Só quero opinar, talvez especular um pouco... Não me leve a mal quem discorda e, sobretudo, comente! O assunto é um pouco delicado mas, por que não falar dele?
A praxe académica pode ser vista de várias formas, mas para estar nela (e participar em todas as actividades académicas que, em Coimbra, não têm igual) é preciso cumpliciar e, se houver algo que não gostamos nela, tornemo-nos cúmplices e ajamos da forma que achamos correcta... É mais fácil agir estando dentro, e tornar-nos anti-praxe não resolve nada, antes pelo contrário, vamos ter que conviver com as pessoas do curso enquanto lá estamos, então para quê criar atritos sem sequer as conhecer? No meu ponto de vista a praxe deve ser usada para, antes de mais, inserir (leia-se ajudar e não humilhar) os caloiros na vida académica. Portanto as insígnias da praxe devem ser usadas para praxar da forma adequada e para impedir, se for possível, que seja mal aplicada!
A praxe académica pode ser vista de várias formas, mas para estar nela (e participar em todas as actividades académicas que, em Coimbra, não têm igual) é preciso cumpliciar e, se houver algo que não gostamos nela, tornemo-nos cúmplices e ajamos da forma que achamos correcta... É mais fácil agir estando dentro, e tornar-nos anti-praxe não resolve nada, antes pelo contrário, vamos ter que conviver com as pessoas do curso enquanto lá estamos, então para quê criar atritos sem sequer as conhecer? No meu ponto de vista a praxe deve ser usada para, antes de mais, inserir (leia-se ajudar e não humilhar) os caloiros na vida académica. Portanto as insígnias da praxe devem ser usadas para praxar da forma adequada e para impedir, se for possível, que seja mal aplicada!
Estando na vida académica (incluindo cumpliciar com a praxe) permite-nos participar numa tradição académica enorme e cheia de significado (da qual me vou poupar a enumerar os momentos de orgulho, felicidade, reflexão, etc. por que passei pessoalmente), que se vive de forma intensa e inigualável, desta cidade mágica que é Coimbra.
Em Coimbra o estudante vibra com a briosa, com a latada, com a queima, com os convívios, etc. mas também com as outras coisas associadas a isso tudo... Com o tempo habituamo-nos a reflectir sobre o que se passa à nossa volta e como podiamos ter tirado mais partido desta vivência se nos desinibissemos de preconceitos desde o início. No fim disto, tudo parece despedaçar-se - é uma volta (...no mínimo, talvez mais do que uma!...) muito grande na vida de quem de Coimbra (leia-se vida académica) sai. Podemos observar isso pela cara de nostalgia de quem está mesmo para acabar o curso. Portanto, meus amigos, e em jeito de apelo, vamos viver a vida académica, em Coimbra ou fora, da maneira que achamos correcta. Vamos participar na tradição ou levá-la para o rumo que achamos certo, vamos fazer do meio onde estamos um local melhor contribuindo com a nossa parte. Vamos praxar como deve ser!
(clique nas fotos para aumentar)
Fotos da esquerda para a direita:
Selo da Queima 2005;
Carro de Antropologia, vencedor do concurso do desfile da Queima de 2005 (foto por T. Forte).
Cheers
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